O buquê ou bouquet é acessório incontornável em um casamento. Além de uma função estética, uma associação quase ritualistica, que se faz cumprir quando a noiva escolhe e joga o buquê para as solteiras.
A tradição da noiva levar seu buquê é simbólica, tendo suas origens na Grécia antiga. O ramo se relaciona com a emergência da vida, que é representada através das flores como imagem da fertilidade. Segundo a História, durante a Idade Média, este era já um acessório costumeiro para as noivas. Além de flores, era comum as noivas comporem os seus ramos com ervas diversas de tempero e medicinais, que se destinavam a proteger a noiva de invejas e maus espíritos e cuidar da sua felicidade no casamento. A noiva ia recebendo todas as ervas e flores durante o seu percurso de casa até ao altar. Na Europa, os arranjos de casamento se tornaram mais parecidos com os atuais com o acesso mais facilitado a flores exóticas, que passaram a ser parte integrante de qualquer buquê. As flores tinham e mantêm até hoje o seu significado, permitindo assim que os noivos expressassem seus sentimentos de forma discreta perante todos.
As flores mais comuns, antes e hoje são a rosa, tulipa, orquídea, girassol, margarida, lírio, jasmim, gérbera e violeta. De acorco com a cor cada uma se refere a um sentimento diferente. E é através das emoções espelhadas nas flores e cores que se compunham os buquês. Por exemplo, tulipa significa amor fervoroso, maragrida a inocência, gérbera a alegria e violeta a modéstia e lealdade. As rosas são as flores que revelam mais sobre as emoções, desde paixão, amizade, desejo, fidelidade, encanto…através das suas cores diferentes. Quando a noiva joga o buquê, tradicionalmente ela passa esses votos para a jovem solteira, que se diz ser a próxima a casar.
